Eduarda, Elisa e Fernanda: Sub-17 é objetivo
Aos 16 anos recém completados, Elisa Brito ingressou em um clube de relevância nacional e busca voltar à Seleção Sub-17. No 2º trecho da entrevista, ela nos detalha esse processo.
FM - Recentemente, você ingressou numa das mais tradicionais equipes do futebol feminino brasileiro, que é o CEPE Caxias. Como está sendo sua adaptação?
Elisa - O CEPE Caxias faz um trabalho muito sério e soube disso. Resolvi conhecer o clube, isso aconteceu na metade no mês de janeiro. No primeiro dia, fiz uma espécie de teste com bola. Para minha surpresa e felicidade, o professor Edson Galdino gostou muito do meu futebol e no dia seguinte, independente da minha pouca idade, me incluiu na equipe principal, cuja a media de idade é acima dos 23 anos ( mais ou menos). Fui bem recebida. Não sou absoluta na posição, mas estou sendo trabalhada para atingir o meu melhor nível técnico e físico. Estou disputando a posição com mulheres que tem no mínimo 10 /15 anos a mais de futebol do que eu.
Estou muito satisfeita com o que eu já conquistei ali, apesar do pouco tempo. Elas merecem também a condição que possuem, pela experiência que já têm e o tempo que elas estão no clube. Confio inteiramente no professor Edson. Tenho certeza que tudo que ele esta fazendo é pro meu bem e será bom pra mim. Acho que tudo tem sua hora para acontecer, e minha hora vai chegar no momento certo. Estou na equipe principal de um dos melhores e mais importantes times do país, com a idade que tenho. Com certeza, eu estou muito satisfeita e muito feliz no CEPE, mas ainda tenho muito que conquistar.
FM - Você acompanhava o futebol feminino na sua época de tênis? Como viu a campanha de Marta e cia no Mundial?
Elisa - Sempre acompanhei dentro do possível o futebol feminino. Não como hoje, mas acompanhava. Em minha opinião, indiscutivelmente, nenhum país possui a qualidade técnica das nossas jogadoras, apenas acho que se perde em relação a porte físico. Marta é realmente a melhor do mundo, mas acho que todo o grupo tem que ser parabenizado e todas tem seus méritos, pois para ela ser o que é, depende de todo o grupo.
FM - Quais as diferenças que você sentiu entre um esporte individual como o tênis e o futebol, do ponto de vista mental?
Elisa - No meu ponto de vista, o tênis exige mais mentalmente, até pelo fato de não pode obter instruções. Como diria meu ex técnico : "é só você, a raquete e a bolinha" . No tênis, você só depende de você. Toma as decisões certas ou erradas, pois depende de você a capacidade de mudar um estratégia que possa estar dando errado em um jogo ou mantê-la se estiver dando certo. Só você sofre as conseqüências. No futebol, se por acaso um dia você não estiver bem, o companheiro pode compensar. No tênis, acaba sendo uma cobrança maior porque sempre achamos que toda bola tem que ser a melhor bola do jogo, e quando não acontece, muitos não conseguem assimilar o erro e acabam se prejudicando no jogo, já que não podem ter a ajuda de ninguém naquele momento. O psicológico pesa muito em um jogo de tênis, assim como no futebol, porém o futebol é um jogo de equipe onde um ajuda o outro, se um ganha todos ganham, se um perde todos perdem.
FM - O Mundial Sub-17 acontecerá em outubro/novembro. É um objetivo seu?
Elisa - Sem dúvida alguma. Esse é meu principal objetivo atualmente, no qual eu estou completamente focada e trabalhando para acontecer a vários e vários meses. Todo meu esforço esta sendo feito com esse único objetivo, minha vida tem girado em torno de ir pra escola e treinar apenas. Não farei nada além disso até o mundial, para que de forma alguma o foco seja desviado. O fato de não sair ou algo do tipo, não me incomoda de maneira nenhuma. Faço isso sem problemas, porque quando você quer muito alguma coisa, tem que abrir mão de outras, é ai que você vê quem realmente ama o futebol e leva a sério, e quem faz por fazer. Com certeza, eu abro mão e abrirei mão de muita coisa, mas farei sem problema algum. A coisa mais importante é o futebol e esse mundial.
FM - Nós sabemos que o mercado do futebol se encontra na Europa. No feminino, não é diferente. Você tem o desejo de jogar nas badaladas ligas do Velho Continente?
Elisa – Realmente, eu acho que falta muito investimento no futebol feminino no Brasil. Sem dúvida, tenho desejo de jogar na Europa; é um dos meus objetivos. Mas, atualmente, o foco é a seleção. Futuramente, pretendo sair do país, até porque aqui a falta de apoio é muito grande e não existe um calendário de competições regular, o que dificulta muito a expansão do futebol feminino e o trabalho da própria atleta.
Elisa - O CEPE Caxias faz um trabalho muito sério e soube disso. Resolvi conhecer o clube, isso aconteceu na metade no mês de janeiro. No primeiro dia, fiz uma espécie de teste com bola. Para minha surpresa e felicidade, o professor Edson Galdino gostou muito do meu futebol e no dia seguinte, independente da minha pouca idade, me incluiu na equipe principal, cuja a media de idade é acima dos 23 anos ( mais ou menos). Fui bem recebida. Não sou absoluta na posição, mas estou sendo trabalhada para atingir o meu melhor nível técnico e físico. Estou disputando a posição com mulheres que tem no mínimo 10 /15 anos a mais de futebol do que eu.
Estou muito satisfeita com o que eu já conquistei ali, apesar do pouco tempo. Elas merecem também a condição que possuem, pela experiência que já têm e o tempo que elas estão no clube. Confio inteiramente no professor Edson. Tenho certeza que tudo que ele esta fazendo é pro meu bem e será bom pra mim. Acho que tudo tem sua hora para acontecer, e minha hora vai chegar no momento certo. Estou na equipe principal de um dos melhores e mais importantes times do país, com a idade que tenho. Com certeza, eu estou muito satisfeita e muito feliz no CEPE, mas ainda tenho muito que conquistar.
FM - Você acompanhava o futebol feminino na sua época de tênis? Como viu a campanha de Marta e cia no Mundial?
Elisa - Sempre acompanhei dentro do possível o futebol feminino. Não como hoje, mas acompanhava. Em minha opinião, indiscutivelmente, nenhum país possui a qualidade técnica das nossas jogadoras, apenas acho que se perde em relação a porte físico. Marta é realmente a melhor do mundo, mas acho que todo o grupo tem que ser parabenizado e todas tem seus méritos, pois para ela ser o que é, depende de todo o grupo.
FM - Quais as diferenças que você sentiu entre um esporte individual como o tênis e o futebol, do ponto de vista mental?
Elisa - No meu ponto de vista, o tênis exige mais mentalmente, até pelo fato de não pode obter instruções. Como diria meu ex técnico : "é só você, a raquete e a bolinha" . No tênis, você só depende de você. Toma as decisões certas ou erradas, pois depende de você a capacidade de mudar um estratégia que possa estar dando errado em um jogo ou mantê-la se estiver dando certo. Só você sofre as conseqüências. No futebol, se por acaso um dia você não estiver bem, o companheiro pode compensar. No tênis, acaba sendo uma cobrança maior porque sempre achamos que toda bola tem que ser a melhor bola do jogo, e quando não acontece, muitos não conseguem assimilar o erro e acabam se prejudicando no jogo, já que não podem ter a ajuda de ninguém naquele momento. O psicológico pesa muito em um jogo de tênis, assim como no futebol, porém o futebol é um jogo de equipe onde um ajuda o outro, se um ganha todos ganham, se um perde todos perdem.
FM - O Mundial Sub-17 acontecerá em outubro/novembro. É um objetivo seu?
Elisa - Sem dúvida alguma. Esse é meu principal objetivo atualmente, no qual eu estou completamente focada e trabalhando para acontecer a vários e vários meses. Todo meu esforço esta sendo feito com esse único objetivo, minha vida tem girado em torno de ir pra escola e treinar apenas. Não farei nada além disso até o mundial, para que de forma alguma o foco seja desviado. O fato de não sair ou algo do tipo, não me incomoda de maneira nenhuma. Faço isso sem problemas, porque quando você quer muito alguma coisa, tem que abrir mão de outras, é ai que você vê quem realmente ama o futebol e leva a sério, e quem faz por fazer. Com certeza, eu abro mão e abrirei mão de muita coisa, mas farei sem problema algum. A coisa mais importante é o futebol e esse mundial.
FM - Nós sabemos que o mercado do futebol se encontra na Europa. No feminino, não é diferente. Você tem o desejo de jogar nas badaladas ligas do Velho Continente?
Elisa – Realmente, eu acho que falta muito investimento no futebol feminino no Brasil. Sem dúvida, tenho desejo de jogar na Europa; é um dos meus objetivos. Mas, atualmente, o foco é a seleção. Futuramente, pretendo sair do país, até porque aqui a falta de apoio é muito grande e não existe um calendário de competições regular, o que dificulta muito a expansão do futebol feminino e o trabalho da própria atleta.
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