sexta-feira, 18 de julho de 2008

Sub-17 se apresenta segunda-feira

Segurem a 10! (que eu quero ver)
-
A Seleção Brasileira Sub-17 de futebol feminino se apresenta nesta segunda no Rio de Janeiro para a primeira fase de preparação visando o Mundial da Nova Zelândia, em outubro. Na convocação de Marcos Gaspar - 28 jogadoras - algumas novidades. A começar pelas goleiras Anelise, do Avaí/Canto do Rio (SC) e Daniele, do Guarani/Scorpions (SC). A meia paranaense Rafaela e a lateral/volante Silvana, do Piauí, também constam na lista.


Claro, o grande destaque sempre ficará por conta da meia canhota Beatriz Zanerato. Todos são muito prudentes em apontar alguém como craque aos 14/15 anos. O risco existe sim, mas prefiro corrê-lo. Ela é craque de bola e pode fazer um grande mundial.


quinta-feira, 17 de julho de 2008

Vão jogar 70 vezes e....

Mesmice: Quando não é a Kai (foto), é a Rodriguez
-
É cansativo, mas é a realidade. O Brasil, quando sem Marta e Cristiane, é de uma mesmice e uma falta de imaginação irritantes. Ontem fez mais um amistoso contra os EUA. Foi o terceiro jogo contra as americanas em menos de um mês. Mais uma derrota por 1 a 0 (Natasha Kai).


Por que não mudar a equipe taticamente, para além dos defasados 3-5-2 e 4-4-2? Isso não existe em lugar nenhum do mundo. Quem fala em 3-5-2? Só no Brasil, com nossos gênios da tática. O 4-4-2 existe, de fato, à inglesa, com dois meias centrais e dois meias abertos (wingers). Isso é 4-4-2. Aqui no Brasil qualquer coisa é 4-4-2 - e não é!


Por que não usar três atacantes contra a engessada linha de quatro americana? Que tal abrir duas jogadoras rápidas como Pretinha e Fabiana e centralizar uma outra avante. Criar desconforto. Criar um fato novo! Os amistosos servem para testar algumas variações táticas. Mudar de 3-5-2 para 4-4-2 e depois para 3-6-1 é vergonhoso. Haja espaço para mediocridade. Estamos, taticamente falando, na Idade Média futebolística. Essa é a realidade. Pobres jogadoras. Vão jogar 70 vezes contra as americanas e vão perder as 70 por 1 a 0.


Repito: com Marta e Cristiane, até minha mãe, que não gosta de futebol, teria êxito como treinadora da seleção principal.
-
PS: Lamento muito a infelicidade de Abby Wambach, artilheira americana, que fraturou a tíbia e a fíbula da perna esquerda nesta partida. Será desfalque em Pequim e deixará o torneio menos brilhante.










terça-feira, 1 de julho de 2008

As camisas 10 do Mundial Sub-17 (Alemanha)

Jennifer Marozsan destacou-se no Europeu Sub-17


Começo hoje um especial sobre as camisas 10 que estarão no Mundial Sub-17. A melhor delas é a brasileira Beatriz Zanerato, de quem já falei no blog cerca de 700 vezes. Mas ela terá um post a parte, com entrevista.

A primeira escolhida talvez seja uma das principais concorrentes de Beatriz e também candidata a sensação do torneio. Dzsenifer Marozsán ou Jennifer Marozsan (pela idioma alemão) foi o destaque do quadrangular final do Europeu, quando a Alemanha foi campeã, no último mês de maio. Fez dois gols e infernizou as zagas adversárias.


Seus números são impressionantes. Desde 2004, fez nove jogos e tem 11 gols com a camisa sub-17. Na Sub-15, em 2007, fez quatro gols em cinco partidas. Nascida em Budapeste, capital da Hungria, Marozsán é mais uma atleta imigrante que veste as cores da Alemanha. Ela defende também o FC Saarbrücken, na Bundesliga.


Jennifer Marozsan, 18/04/1992.