Estamos em um país de uma cultura esportiva paupérrima. Pouco entendemos de futebol, a paixão nacional, onde todos deveríamos ser (supostamente) PHDs. A verdade nua e crua é que mais torcemos do que qualquer outra coisa. Imaginem, então, com outros esportes. Nossa imprensa esportiva reflete essa situação. O péssimo nível é uma marca que se acentua.
Todas as vezes que acontece uma competição de futebol feminino com razoável cobertura midiática, nossos prezados comentaristas dão seus pitacos sobre a modalidade. A base histórica, o conhecimento do que se passa, é - salvo dois ou três (com generosidade!) - nenhuma. Ao ver uma falha de goleira ou um lance mais estranho voltam com o discurso da necessidade de mudanças nas regras. A bola é pesada, o campo enorme, a trave que precisa diminuir, o tempo é excessivo. Enfim, elencam uma série de problemas e sugestões que poderiam ajudar no desenvolvimento.
Interpreto como um "voluntarismo" pouco útil. Qualquer tipo de mudança brusca seria um equívoco. O feminino precisa de dinheiro, mais e maiores competições com visibilidade. A única consequência de uma mexida abrupta nas coisas seria legimitimar a limitação das meninas e, sobretudo, sepultar a tentativa de levá-lo aos rincões mais pobres do planeta. O futebol masculino deve ser a referência para a evolução técnica, tática e física das mulheres. Isso já acontece. As goleiras, por exemplo, melhoraram bastante desde 91, no 1º Mundial da China.
Diferenças no padrão estético estão no voleibol, basquetebol, tênis. Conviver com elas seria tão difícil? Isso cheira ao mais absurdo arrivismo que existe no futebol e em seus "analistas". Gostar ou não de futebol feminino é uma opção. Entretanto, mudanças desse tipo são inviáveis, ineficazes e só iam dificultar o que já é muito complicado. A tábua de salvação para o futebol das mulheres ficar melhor é, justamente, ter o masculino como paradigma, como motor, embora reitere: elas têm seu próprio jogo.
Todas as vezes que acontece uma competição de futebol feminino com razoável cobertura midiática, nossos prezados comentaristas dão seus pitacos sobre a modalidade. A base histórica, o conhecimento do que se passa, é - salvo dois ou três (com generosidade!) - nenhuma. Ao ver uma falha de goleira ou um lance mais estranho voltam com o discurso da necessidade de mudanças nas regras. A bola é pesada, o campo enorme, a trave que precisa diminuir, o tempo é excessivo. Enfim, elencam uma série de problemas e sugestões que poderiam ajudar no desenvolvimento.
Interpreto como um "voluntarismo" pouco útil. Qualquer tipo de mudança brusca seria um equívoco. O feminino precisa de dinheiro, mais e maiores competições com visibilidade. A única consequência de uma mexida abrupta nas coisas seria legimitimar a limitação das meninas e, sobretudo, sepultar a tentativa de levá-lo aos rincões mais pobres do planeta. O futebol masculino deve ser a referência para a evolução técnica, tática e física das mulheres. Isso já acontece. As goleiras, por exemplo, melhoraram bastante desde 91, no 1º Mundial da China.
Diferenças no padrão estético estão no voleibol, basquetebol, tênis. Conviver com elas seria tão difícil? Isso cheira ao mais absurdo arrivismo que existe no futebol e em seus "analistas". Gostar ou não de futebol feminino é uma opção. Entretanto, mudanças desse tipo são inviáveis, ineficazes e só iam dificultar o que já é muito complicado. A tábua de salvação para o futebol das mulheres ficar melhor é, justamente, ter o masculino como paradigma, como motor, embora reitere: elas têm seu próprio jogo.
Um comentário:
Discordo. Para mim, seria respeitar as diferenças físicas entre homem e mulher, que são óbvias. Mas concordo que, agora, o incentivo financeira seria mais bem-vindo.
Mozart, viu a declaração do Messi hoje sobre o futebol feminino?
Olha o link:
http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Campeonatos/0,,MUL223311-4840,00.html
Abraço!
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